UMA HOMENAGEM ÀS FITINHAS K7
A imagem da fitinha cassete, fiel companheira de uma geração inteira de fãs de música pop, aparece em *imensa* coleção nostálgica nesse site. As fitas K7 representaram uma forma de democratização da música, com a garotada que não tinha grana para comprar discos distribuindo e compartilhando sua coleção. Um proto-Napster, por assim dizer. Essas adoráveis fitinhas também causaram rebuliços maiores do que ouvir um disco dos Smiths pela primeira vez: no Irã, música e programas subversivos distribuídos em fitas causaram uma revolução e a deposição do Xá nos anos 70.
As fitinhas foram inventadas pela Phillips em 1968, e qualquer um que quisesse podia copiar a fórmula sem licença. Foi nos anos 80 que as K7 passaram a vender mais, graças ao efeito Walkman, primeiro aparelho de música portátil, criado pela Sony.
As fitas, surpreendentemente, continuam a ser fabricadas. A gente aqui na rádio ainda usa fitas pra entrevistas - os aparelhos digitais ainda são muito caros. As fitas de vídeo estão prestes a morrer; no ano que vem os estúdios vão parar de lançar filmes no formato VHS. Eu prevejo, olhando no meu oráculo, que os CDs em breve verão o seu fim, por causa da data de vencimento breve da mídia: CDs caseiros e piratas não devem durar mais de dez anos. Arquivo nenhum pode depender de um suporte tão fuleiro. Aí a gente vai ver nostálgicas coleções de imagens de CDs na net. Por enquanto, divirtam-se com as K7s...
LINQUE para arquivo de MUITAS imagens de K7
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