PODCAST: ESPECIAL MÚSICA DE TEMÁTICA AFRO

Gente, olha só o Parababélico contando agora com colaboradores! Êita que a coisa tá pegando fogo... Não sei se repararam, mas brixbix (aka Juju) está postando, e ela e o Lu estão produzindo, diretamente de São Paulo, especiais pra gente! O primeiro é um especial de sambas com temas de religiões sincréticas afro-brasileiras. Rolou Noriel Vilela, Clara Nunes e mais. Saravá meu pai!



Merci, chéries! E bem-vindos! E não agradeço mais porque agora vocês já fazem parte do time. (Gentem, que papo mais RH, né? Vade retro, seu Cujo.)

E os novos parababélicos no pedaço são: Luciano Machado e Juliana Ferreira. Dentro em breve anúncios de mais toucinho na nossa farofa.

PODCAST: TATI QUEBRA-BARRACO, M.I.A. + DIPLO, LUCAS SANTTANA E MAIS

Salve simpatia, hoje tem mais funk carioca e muito mais. Rolou também Bangalafumenga, Black Alien além dos citados acima. É muita música porreta em meia horinha de show. Uau.



Repare que eu pronuncio "mia" e não "maia", como deve ser. Santa ignorância, Robin.

LINQUES:

* O Cliquemusic tem verbete dedicado à Bangalafumenga
* A Tati é Tuda. Pode crer.
* Artigo no Universo Musical sobre o disco Parada de Lucas, do Lucas Santtana.
* O rapper e produtor Black Alien fala tudo ao Igpop sobre seu disco Babylon By Gus Volume I ? O Ano do Macaco
* Nossos arquivos falam um pouco de M.I.A.

NOTA: CANSEI DE SER SEXY ELOGIADO EM UK

Olha o que tão falando da banda por lá:

"A sensibilidade pop, a maquiagem exagerada e o espírito subversivo deles me deixaram totalmente desconcertado, encantado e me ganharam totalmente", escreve Peter Culshaw, que assistiu a uma apresentação do grupo em julho, em São Paulo. "Eu comecei a falar para todo mundo que eles são possivelmente a maior banda já surgida na América do Sul".

O Cansei de Ser Sexy foi formado no final de 2003 e conta com sete integrantes: Ana Rezende, Luisa Sá e Carol Parra na guitarra; Ira Trevisan, no baixo; Luisa Lovefoxxx e Clara nos vocais; na produção, arranjos e bateria, o único homem da banda, Adriano Cintra.

Viu?
'tão tá!

[Juju ouvindo agora "Art Bitch", Cansei de ser sexy... enquanto "posta o post"]

LINQUES:
* Matéria do UOL Música
* Fotolog da banda
* Música na Trama Virtual (precisa de cadastro gratuito pra baixar)

ENTREVISTA: MAURÍCIO TAKARA

O batera e fera em vários outros intrumentos do Hurtmold, Maurício Takara, lançou recentemente seu segundo álbum solo, M. Takara com Chankas e Jon. O Parababélico fez uma entrevista avoada com ele, que além de inteligente e talentoso foi gente fina o suficiente pra não nos mandar passear e respondeu tudo (well, quase tudo...). A gente fez um especial com umas coisas dele e logo vai botar um podcast no ar. Vale lembrar que o Maurício também é colaborador assíduo do coletivo Instituto (veja nos linques à direita).

Olhaí a entrevista:

Maurício, a gente acabou de ouvir o teu disco mais recente e ficou de queixo caído. Parabéns. Deu um puta orgulho da cena brazuca, o que é mera cafejestada nossa mesmo porque ouvir o disco não deu trabalho nenhum e a a gente nada fez pra criar a música, e ainda assim tem a cara-de-pau de ter orgulho. O que você acha disso?

Acho ótimo. É como as vezes você vê algo, pode até ser na TV e você sente vergonha pela pessoa, mesmo não tendo nada ver com isso. É um sentimento forte. E se a mesma coisa acontece, mas com um sentimento positivo como o orgulho, é uma coisa até meio rara.

Você é japa? Como é isso?

Sou brasileiro de família japonesa e espanhola.

Você lançou dois discos solo, o M. Takara e o M. Takara com Chankas e Jon. Os críticos dizem que houve uma evolução. O Parababélico não reparou muito porque a gente é leso e gosta mesmo é de curtir o som, não temos nenhuma capacidade analítica. Pra você, teve evolução?

Hahaha, é verdade, talvez não tenha tido evolução nenhuma. Assim, acho que mudou bastante e isso é sempre uma evolução, se pra melhor ou pra pior eu também não sei. Eu gosto mais do último, mas é por que está mais próximo de mim na história da minha vida. Mas tem muita coisa do primeiro que acho que nunca mais vou conseguir fazer de novo.

Como foi tocar pros gringos no Sonar, em Barcelona? É verdade que as espanholas tavam jogando calcinhas em ti, como um espião do Parababélico constatou? Você toparia tocar aqui em Montreal no Mutek?

Não só as espanholas, tinha gente (e mulheres) do mundo inteiro lá. Foi muito bom o festival, nossa tenda estava lotada e o povo parace ter gostado bastante. Além do resto do festival que tinha muita gente boa como o Radian, The Battles, Mouse on Mars, etc. O Canadá é um lugar que eu tenho muita vontade de conhecer e ir tocar, nem sei bem por quê. O Mutek parece ser um festival bem interessante, acho que vai ter uma edição em SP este ano, quem sabe algum dia eles procurem algo alem do funk carioca ou do samba eletrônico feito no Brasil. ps: não me leve a mal, eu gosto de alguns funk cariocas e samba eletrônicos.

Como anda o Hurtmold? Qual a diferença pra ti do trampo onanista solo e da suruba que rola numa banda?

O Hurtmold tá bem. Tocando no nordeste, alguns shows em SP em setembro e mais uma turnê com a banda The Eternals de Chicago aqui no brasil. Desculpa. Tenho que ir agora!! Tô sem tempo mesmo. Valeu!!!!

Valeu você, Maurício! E boa sorte!

Repare só como o Takara resistiu a comentar a suruba... Hm.

LINQUES:

* Pra comprar os discos do Takara, clique aqui na Tratore
* Cheque a agenda de shows no site do Hurtmold

PODCAST: DJ MARKY, JUNIO BARRETO

Mais um podcast pra divertir a galera!

Tem DJ Marky, Vanessa da Mata, Nego Moçambique, Lois Lancaster e Grupo Século XX e Junio Barreto!

A E.A. tá aqui me dizendo como fazer o upload! Mais difícil foi se lembrar das identidades secretas e passwords que a gente assume na net do que exatamente deixar o arquivo lá! Bom, um dia a gente fala destas facetas da vida online!

PODCAST: MÚSICA SOBRE O "NADA"

O programa tentou um papo-cabeça que não engatou nem convenceu, depois a gente ficou falando de uns lances de Montreal que não interessam a ninguém, só pra encher lingüiça. A música foi consistente, porém. Karminsky Experience remixando Elza Soares, Fellini, Los Pirata, Ronnie Von (!), Mo'Horizons e mais...

Enjoy!

GRAFITEIRO BANKSY, O HOMEM MAIS PROCURADO DA ARTE

A Wired publicou matéria de Jeff Howe simpática (em inglês) sobre o grafiteiro londrino Banksy, que toma as ruas da capital inglesa com suas imagens subversivas. Vale a pena checar, nem que seja só pelas imagens.

Banksy surgiu como um hábil e engenhoso bangunçador da cultura, hacker do mundo da arte, reescrevendo as regras para que sirvam a seus próprios objetivos. Já fechou um túnel em Londres enquanto ele e seus amigos, disfarçados de pintores de macacão, cobriram as paredes de branco. Aí Banksy aplicou suas máscaras únicas na superfícia limpa. "Chamamos os amigos, compramos umas cervejas, e ficemos uma 'exposição de galeria",'" diz ele, rindo.

Banksy também fez intervenção em quatro grandes museus de Nova York com suas obras. Também detonou no Museu Britânico, que tem objetos arqueológicos - e o museu incorporou a obra à sua coleção permanente!

LINQUES:
*Matéria da Wired
*Artigo do Estadão sobre intevenção em NY
*Site oficial do Banksy

ATUALIZAÇÃO: O Guardian publicou hoje artigo e galeria de imagens com Banksy pichando tudo na Palestina.

COLETIVO INSTITUTO LANÇA ÁLBUM EM BANCA DE JORNAL

Deu no blogue Trabalho Sujo, do Alexandre Matias. O Instituto, coletivo de música, criação e baderna organizada responsável pelo excelente álbum Coleção Instituto, de 2002, dá os ares de paulistanidade para a revista/selo OutraCoisa, do Lobão, e lança CD nas bancas brasileiras. Alguém aí me manda um?

Reunindo faixas dos discos lançados pelo selo (de bandas como o paulistano Mamelo Sound System, o cearense Cidadão Instigado e o pernambucano Bonsucesso Samba Clube), o disco, batizado de Selo Instituto na Coleta Seletiva, ainda traz faixas inéditas, como um remix com o rapper Sabotage, a parceria do coletivo com o DJ Dolores e duas músicas ao vivo -entre elas, "Poesia de Concreto", com o rapper Kamau.

É da pesada, moçada. Olha só esses nomes. Confiram.

LINQUE para o texto do Matias.

O Intituto faz também um programa de rádio online que é tuda. Cheque nos meus linques, na coluna da direita.

ATUALIZAÇÃO: O meu adorado André me mandou um, UM DIA depois que eu comentei! Telepatia? Sincronicidade? Obrigada, André!

A HISTÓRIA DO HIP-HOP

O jornalista americano Jeff Chang acabou de lançar o livro Can't Stop Won't Stop, e a obra, que traça a história cultural do hip-hop nos EUA em seus quatro elementos - DJ, MC, grafitti e breakdance - já virou clássico instantâneo. Eu já encomendei o meu.

"O hip-hop oferece uma visão da geração, que vai desde os tênis que você calça até você ser ou não inclinado a votar, ou como você compreende a questão da raça. Então eu uso essa visão de mundo para pensar nas últimas três décadas de história americana."

LINQUE