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O blogue do programa de música pop em português
da Rádio Centre-Ville FM, 102,3, Montréal.

31.7.05

PARABABÉLICO TÁ BEEEMMM RODADO...

O nosso modesto esforço audiofônico está se fazendo ouvir por aí. O Zeke, da Zeke's Gallery, aqui de Montréal, destacou nosso podcast entre os produzidos aqui na cidade, em um post do Metroblogging Montreal, aqui.

E o Sérgio Cestaro me entrevistou por email e re-transmitiu um trechinho do Parababélico num de seus podcasts de tecnologia. O Sérgio tá pirando no tema, pois saiu dizendo: "Muito bom mesmo! Vale a pena (ouvir o Parababélico) porque é muito interessante... legal mesmo!". E olha que eu nem mandei um jabá pra ele. Tem doido pra tudo. A página do Podcast Tecnologia fica aqui, e o programa em que ele menciona o Parababélico tá aqui neste mp3.

PODCAST: BOJO, DJ DOLORES E MAIS

Mais um podcast, galera, este é do programa que aconteceu em 29 de abril. Como sempre, tem cerca de 30 minutinhos e o acesso está no botão abaixo.

Podcast do Parababélico

Rolou Maria Alcina e Bojo, Zé Miguel Wisnick, DJ Dolores, Otto remixado por DJ Patife e mais.

RÔMULO FRÓES, OUVI E GOSTEI

O CD Calado foi feito em parceria com um pintor (!), o Nuno Ramos, e está sendo considerado o disco de MPB mais depressivo dos últimos tempos. Pra mim só esta definição, samba triste, já vale arriscar a audição. Vai daí que fui lá - e adorei! Dá-lhe, Rômulo, mandou muito bem.

"Rômulo iniciou carreira no grupo Losango Cáqui, com quem gravou dois discos (Losango Cáqui; 1998 e #2; 2000). Em 2001, seguiu sozinho e lançou um EP em edição limitada. Suas canções tristes em português unem a típica tristeza do samba e bossa de Batatinha, Nelson Cavaquinho e Dorival Caymmi e a discreta melancolia de grupos de rock alternativos norte-americanos como Low e Red House Painters. Para alguém como ele, que considera toda música algo melancólico, não há tanta diferença entre o slowcore e o samba. Em 2004, Rômulo lançou seu primeiro disco, Calado, uma estréia repleta de canções e arranjos que caminham entre a tradição e a contemporaneidade." Do site Showlivre

LINQUE para artigo do Estadão sobre o Rômulo, com faixas para ouvir

25.7.05

PODCAST: BREGA PÓS-MODERNO

O programa foi ao ar faz uns 15 dias. A idéia é mostrar artistas que estão usando a estética do brega com ironia - um pastiche mesmo. A música é esperta e ótima, além de exibir muito senso de humor e um sentimento de melodrama que me parece genuíno. Rola gente como Karine Alexandrino, Wander Wildner e outros.

Prestenção na locução: tem um monte de erros patéticos. Isso não foi minha culpa não, visse? O Na Maré resolveu provar um certo bolo antes de ir à rádio e chegou lá trincando, trocando números por letras, frangalhos por caralhos. Tá limpo, um dia eu me vingo.

Pra ouvir/baixar é só usar o botão do MP3 abaixo:

Podcast do Parababélico

E pra quem acha que o Parababélico virou exclusivamente Podcast, relaxe. Vou voltar a postar textos logo logo. É que acabei de voltar de viagens (Toronto, Lac-St-Jean, Charlevoix) e andei meio sem tempo...

DISCLAIMER: Se você for um artista ou um selo e preferir não ver sua música neste blogue, me passe um email e eu tiro imediatamente.

Categorias Technorati: parababélico, parababelico, música, música+brasileira, musica+brasileira, musica, brasileira, brasileiro, brasil, podcast, brega.

17.7.05

BOSSACUCANOVA, FAROFA CARIOCA E MAIS

Agora virou mania, já tou botando o segundo programa na rede. Esse foi ao ar em 13 de maio e rolou Zuco 103 e Bossacucanova, Farofa Carioca e Seu Jorge, Berimbrown, O Discurso e Pedro Luís e a Parede.

Para baixar, clicar com o botão direito no botão abaixo e salvar como.
Para ouvir, clicar e arrastar o botão abaixo para seu player ou só clicar e ouvir em quicktime.

Podcast do Parababélico

16.7.05

PARABABÉLICO AGORA COM PODCASTS

Olha só, galera, podcast do Parababélico pra catar e ouvir na hora que der vontade. É a primeira vez que a gente tá fazendo isso, então não sei direito como rola ainda. E já que é tudo na base da experimentação, tou botando no ar os experimentalismos do Mutek Festival, aqui de Montreal.

Rola:

1. Amanecer Zencillo (4m37s) [Danieto]
2. Shinemoon.1 (4m03s) [Stephen Beaupré]
3. Bolz (3m46s) [Apparat]
4. Mojada (4m05s) [Emisor]
5. Superluz (3m) [Nego Moçambique]

No total, 29m44s, é só clicar no título desse post, ou se você estiver num agregador, use o botão abaixo.

Podcast do Parababélico

O feed tá aqui.

Pra comprar o CD do Mutek, vai .

O site do Mutek fica aqui.

DISCLAIMER: If you are an artist or a label and would rather not to see your tracks here, please send us an email and we'll take it out right away.

4.7.05

DIPLO E PÓS-PUNK BRAZUCA NO ZINÃO PITCHFORK

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O Diplo, aquele produtor que namora a M.I.A. e produziu com ela um disco de mixes com seus funk cariocas prediletos (Favela on Blast, 2004), acabou de lançar mais uma "homenagem" ao sons periféricos do Rio, Favela Strikes Back. O crítico Nick Sylvester disse no Pitchfork:

Diplo está numa onda de abutre de cultura, sincera até o talo, que compreensivelmente dá impressão errada à moçada. Pior, como as faixas não têm título nem crédito, as pessoas podem dizer: "Tudo soa a mesma coisa pro Diplo, ele está generalizando demais!", o que reflete mais quem acusa do que o acusado. Mas se a coisa do Diplo é trazer a favela para o mundo de um jeito que o mundo possa reagir e no fim ficar com um interesse genuíno (leia-se: $$$), vamos esquecer as acusações por agora e curtir a música com nossos olhos tão arregalados quanto os dele.

O texto completo (em inglês) está aqui.

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Os outros dois discos resenhados pela Pitchfork são coletâneas européias de música paulistana (hm, nem sempre, mas a imensa maioria é de SP) dos anos 80, o Não Wave: Brazil Post Punk 1982-1988, com gente como Mercenárias, Akira S & As Garotas Que Erraram e Vzyadoq Moe; e The Sexual Life of the Savages: Underground Post-Punk in São Paulo, Brasil, contendo Fellini, Mercenárias, Gueto, Nau e outros.

A resenha do Nitsuh Abebe é super bem-informada e elogiosa e pode ser lida aqui.

O influente crítico britânico Simon Reynolds, do Village Voice (NY), também deu seus dois palito sobre os dois álbuns pós-punk aqui.